domingo, 29 de junho de 2014

QUANDO O PODER DA POLÍTICA SOBE PRA CABEÇA - POR MARLUS COSTA

Fonte: blog.maistempo.com

Nas caçadas pela Internet, encontrei este artigo (muito bom por sinal), escrito por Marlus Costa, de Jaboatão dos Guararapes - PE em seu blog (marluscosta.com.br). Confira abaixo:

"Nesse meio político, eu pude vivenciar muitas coisas, muitas situações e conhecer diversas personalidades, mas o que mais me admiro, são com pessoas que mudam quando se tem o poder nas mãos. O poder é algo que o ser humano busca, mas uma minoria alcança. Seja ele um síndico de prédio, um concursado, político eleito ou até mesmo um cargo comissionado, pois, já dizia a minha mãe; Quer conhecer um homem? Dê poder e dinheiro.
O grande problema é que as pessoas acham que o mandato público não tem prazo de validade e pensam que o poder é para sempre. Enquanto estão no poder, a arrogância e a prepotência são seus principais adjetivos. Viram estrelas, trocam de telefone e até de endereço. Só atendem aqueles que têm na sua agenda telefônica. 
Nesta vida eu já vi ex-vereador desempregado e passando necessidades. Conheci até ex-prefeito todo poderoso que entrou para o anonimato e é rejeitado pelos mesmos que um dia o elegeu. Se for candidato a síndico do prédio, tem grandes chances de não ter um voto se quer, a não ser o dele mesmo. Faça uma reflexão, pois, na verdade você está exercendo temporariamente um cargo de poder e confiança e isso não dura muito tempo.
Conheci secretário todo poderoso que ao passar, mau te dava um bom dia. Mas um dia a casa caiu, a exoneração veio e poder se foi. Os amigos se afastaram e o prestigio o abandonou, é sempre assim.
Procurem não deixar que o poder estrague a sua essência humana. Pensem no dia do amanhã, pois o mundo dá muitas voltas. A vida é uma roda gigante, hoje você está em cima, amanhã poderá está embaixo, este é o ciclo da vida."

quarta-feira, 18 de junho de 2014

NOTA DE ESCLARECIMENTO


Fonte: Movimento Voto Consciente


Como alguns já sabem, houve no começo do mês, um projeto de lei, que dispõe sobre a revisão da remuneração dos subsídios dos agentes políticos do município, traduzindo, reajuste dos salários da prefeita, do vice, do presidente da Câmara e dos vereadores.
Mas como a verdade sempre tem que prevalecer, aí vai um esclarecimento.
Quando disse “na calada”, é porque a população não sabia deste reajuste, sabido que isso é legal, que existe legislação para isso, tudo certinho.

O problema está aí...

O projeto foi visto e aprovado no dia 02. No dia 07, saiu no jornal “O Imparcial” e a publicação da lei saiu no “Jornal da Cidade”, de Guzolândia no mesmo dia. Só no dia 14, quando foi publicado na “Tribuna Regional”, na coluna do jornalista Ricardo Augusto é que alguns souberam da notícia e que no dia 15 publiquei neste blog e o fato ficou conhecido.

Portanto, amigos vereadores, FOI SIM “NA CALADA”.

Não para os senhores, para os funcionários da Câmara e para os que estavam em plenário (vazio) e sim para o povo, que já não confia muito nos políticos em geral.

Legislar sobre si mesmo não é nada bom, até se torna inconveniente, impróprio. Pelos problemas que surgem a cada momento e que parte deles não é resolvida, devem ter mais preparo e dedicação para fiscalizar e porque não, criar projetos de lei, como todo vereador precisa fazer.

Tenho muito respeito para os “representantes do povo”, mas devem saber que há alguém de olho nos seus mandatos. Que a transparência e a divulgação do mandato devem ser plenas, e saber que há alguém que preocupa sim com a situação política da cidade.

domingo, 15 de junho de 2014

REAJUSTE DOS SALÁRIOS DOS PODERES EXECUTIVO E LEGISLATIVO





O significado de fazer “na calada” é o mesmo que fazer sem se perceber, fazer de maneira silenciosa. E é isso o que a Câmara de Vereadores, fez na ultima sessão do dia 02. Um projeto de “revisão” dos salários da prefeita, do vice e dos vereadores com reajuste de 7,98%. Reajuste este considerado maior, por exemplo, do que os últimos feitos em Araçatuba (5,77%) e São José do Rio Preto (6%) e até mesmo de capitais como Curitiba (5,38%) e Fortaleza (5,77%). Mas até já saiu reajustes bem maiores, conforme a internet, em várias capitais brasileiras e até em cidades vizinhas, como Fernandópolis, onde se fala em reajuste de 60% para os vereadores de lá.
O motivo é o mesmo para todos os casos. Conforme a inflação através do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
A proposta é considerada legal, até porque está prevista na Constituição Federal, no artigo 29 (Artigo dos Municípios), conforme incisos seis (alínea b); sete e artigo 29-A, inciso um e parágrafo primeiro.
Abaixo encontra os valores atuais:


Anterior
Novo
Prefeito
R$ 15.000,00
R$ 16.197,00
Vice-prefeito
R$ 7.500,00
R$ 8.098,50
Presidente da Câmara
R$ 5.625,00
R$ 6.012,70
Vereador
R$ 4.500,00
R$ 4.859,10

Os novos valores estão na última edição do Jornal “Tribuna Regional”. Mas ao que parece, o presidente da Câmara deve ter o subsídio de R$ 6.073,88, portanto há um erro de calculo na própria lei, já que não bate os valores, conforme a porcentagem (R$ 5.625,00 + 7,98% = R$ 6.073,88). Os outros valores bateram.

Legislar em causa própria (no caso dos vereadores) é legal, mas imoral. Em regime de urgência ou passar por todas as Comissões não altera em nada o fato. Continua sendo um desrespeito aos cidadãos. Este aumento de salário vai sair do bolso de todos os auriflamenses. São por estas e outras atitudes de total insensibilidade ao dinheiro público é que, conscientemente, a população se faz questão de odiar cada vez mais a política.

sábado, 14 de junho de 2014

ÍNDICE FIRJAN - AURIFLAMA




Auriflama está presente numa lista das cidades mais desenvolvidas do Brasil. Trata-se do IFDM (Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal), feita pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, que serve para monitorar o sistema socioeconômico brasileiro.
Conforme a revista Exame é sempre motivo de controvérsia as listas de cidades mais desenvolvidas do Brasil. De um lado, moradores muitas vezes não acreditam que os próprios municípios sejam merecedores de liderar rankings de desenvolvimento nacional. Outros se indignam com as cidades que aparecem melhor colocadas que as suas. Talvez seja o caso de Auriflama.
Ela aparece na 679º (sexcentésima septuagésima nona) posição no nível nacional e na 273º (ducentésima septuagésima terceira) posição no nível estadual. Destaque para os índices de educação e saúde, que está acima da média nacional. Vale lembrar que, como precisam pegar dados a nível municipal, geralmente as pesquisas têm um relativo atraso em relação ao ano das informações que usam. O mais recente, da Firjan, têm como ano base 2011. O relatório da ONU (Organização das Nações Unidas) que faz o mesmo estudo é de 2010.

Veremos se o governo municipal concorda com estes números, já que esta gestão atual está entre os 30 melhores do Brasil, segundo premiação na Bahia no ano passado.

E agora?




domingo, 1 de junho de 2014

REFLEXÃO SOBRE A POLÍTICA

Fonte: culturamix.com

Existem várias máximas na política, cada qual, mais esdrúxula do que a outra, porém, infelizmente, verdadeiras. Analisemos algumas pérolas. Em política, feio é perder. Esta afirmativa, repetida por todos os cantos do país, que dizer que, para ganhar, não interessa os meios, interessa a vitória. Vale trapacear, comprar votos, só não vale perder a eleição. Outra que me deixa muito triste: em política não se tem amigos, mas companheiros. Quer dizer que as pessoas estão juntas, apenas por um pacto temporário, amanhã, cada qual pode estar em situações totalmente adversas.
A vida é muito ilusória e precisamos vivê-la em constante busca da felicidade. O dinheiro existe para isto, para proporcionar o prazer. Não pode ser ele, no entanto, a felicidade em si. Uma vida com qualidade exige dinheiro, mas dentro do necessário, o que passar disto, é desperdício. É ganância. É preocupação vã. O que era para gerar conforto proporciona preocupação.
Na política penso ser da mesma forma. A política, dentre todas as vocações, é a mais nobre. A política, dentre todas as profissões, é a mais vil. A tese é do escritor Rubem Alves, que continua:
Vocação é diferente da profissão. Na vocação a pessoa encontra a felicidade na própria ação. Na profissão o prazer se encontra não na ação. O prazer está no ganho que dela se deriva. O homem movido pela vocação é um amante. Faz amor com a amada pela alegria de fazer amor. O profissional não ama a mulher. Ele ama o dinheiro que recebe dela. É um gigolô.
O político precisa sentir prazer em servir a comunidade e não prazer no dinheiro que pode ganhar com a política. Quem escreve, tem prazer em escrever; quem dança, canta é a mesma coisa, se bem que estas atividades podem gerar dinheiro. No entanto, quem as pratica, não tem por fim o dinheiro, mas a satisfação.
A política não pode ser uma profissão, mas uma arte de servir. Uma servidão que gere prazer em quem a pratica.