Fonte: Blog do Eurípedes Dias (Adaptado) |
Esta é a última postagem do ano.
Acredito que demorei pra colocar aqui o que poderia dizer algo sobre a atual gestão
municipal. E o que poderá acontecer em 2016, ano de eleições municipais.
A eleição municipal se reveste de
uma importância tão grande. Afinal, é na cidade que as pessoas moram. As
demandas da comunidade são satisfeitas ou não a partir do ente administrativo
mais perto dela, a Prefeitura, que por sua vez atua em consonância direta com o
legislativo, a Câmara de Vereadores.
Uma administração e uma
legislatura ruins, tem o poder de atormentar o dia a dia de uma
cidade. Afinal, pesa sobre a capacidade (ou incapacidade) deles, decisões sobre
temas como trânsito, limpeza de ruas, maior ou menor existência de áreas
verdes, e tantos outros serviços públicos que impactam diretamente nossa
qualidade de vida.
O resumo é que, embora muitos não
percebam, escolher prefeito e vereador é coisa séria, muito séria. Chega o dia
de teclar o voto na urna eletrônica e muita gente não tem parâmetros para
escolher um nome.
Se os auriflamenses querem morar
num lugar bacana, deveriam escolher a Auriflama que existe no discurso da prefeita
Ivanilde Rodrigues (PMDB).
As finanças foram comprometidas. Nos últimos dois
anos, se gastou mais do que arrecadou. Em 2014, o déficit foi de mais de um
milhão de reais, ante o superávit de quase 400 mil reais, em 2013. Números esses encontrados no Portal da Transparência Municipal (http://transparencia.tce.sp.gov.br/). A rejeição
das contas de 2013 é a primeira da cidade a receber parecer desfavorável desde
2004.
No momento em que alguém passa a
exercer um cargo público, em especial um cargo de relevo político e de destaque
no âmbito municipal como o ocupado pela prefeita, os atos praticados no
exercício do mencionado cargo passam a interessar a toda uma comunidade e,
dessa forma, podem ser alvo de críticas e ataques.
O cidadão possui o direito de
emitir opiniões acerca dos fatos chegados ao seu conhecimento, ainda que de
forma distorcida ou imperfeita, não se podendo dele exigir a responsabilidade
pela prévia apuração da verdade ou não da notícia sobre a qual pretende se
manifestar de forma crítica, como se espera de um jornal ou de uma emissora de
rádio, por exemplo.
Portanto, a pessoa pública (diga-se prefeita e vereadores), deve suportar críticas e insinuações acima do que há
de suportar aquele que não assume tais responsabilidades.
E o que esperar de 2016? Por terem eleições (e obras a inaugurar), a
cidade tem uma nova chance de talvez se redimir do último pleito, ou de reafirmar
os que estão no poder. Principalmente aos vereadores. Esses é que deverão ter
uma baita dor de cabeça, quanto estiver cara a cara com o eleitor. E de
repensar os seus conceitos para as suas funções legislativas, que são de suas
obrigações.
Bom, pra finalizar, que esse Novo
Ano que se aproxima seja uma porta aberta para novos caminhos, renovações de fé e
muita Paz para a nossa cidade.
Feliz Ano Novo!