quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

HÁ 30 ANOS - REDEMOCRATIZAÇÃO EFETIVADA

Tancredo Neves ao centro, em seu discurso pós-vitória. Fonte: O Globo
Fontes: Câmara dos Deputados, Jornal do Brasil (RJ) e EBC

Há 30 anos, em 15 de janeiro de 1985, Tancredo Neves vencia eleição indireta para a presidência da República. Seria o primeiro civil eleito presidente depois de mais de 20 anos de generais à frente do poder no Brasil, o que sinalizava o reencontro do País com a democracia.

Tancredo Neves, candidato da Aliança Democrática (união do PMDB com a Frente Liberal, formada por dissidentes do PDS), é eleito no Colégio Eleitoral, tendo como vice José Sarney. São 480 votos a favor (sendo 166 oriundos de deputados do PDS), contra 180 dados a Paulo Maluf, candidato do PDS, e 26 abstenções.

A eleição de Tancredo marcou o rompimento de quase 21 anos de regime militar no País, a partir de 31 de março de 1964. A chapa de Tancredo e Sarney, a Aliança Democrática, foi formada após a derrota no Congresso, em abril de 1984, da emenda Dante de Oliveira, que previa eleições diretas para presidente da República.

“Vim promover mudanças. Mudanças políticas, econômicas, culturais. Mudanças reais e irreversíveis”, declarou Tancredo em seu primeiro discurso como Presidente eleito, acrescentando que, em seu governo, seriam criados muitos novos empregos e que a economia brasileira retomaria o crescimento. "Não há pátria onde falta a democracia", proclamou.

Após a confirmação da vitória de Tancredo. Fonte: UOL
O então Presidente da República João Figueiredo, que não assistiu à reunião do Colégio Eleitoral embora tivesse um aparelho de televisão em seu quarto de hospital no Rio de Janeiro, felicitou o sucessor por telefone e, no dia seguinte à eleição, recebeu Tancredo para uma conversa no Palácio do Planalto.

“Poderemos fazer deste país uma grande nação”, disse Tancredo Neves para encerrar seu discurso como presidente eleito, citando Tiradentes.

Porém, na véspera de tomar posse, em 14 de março daquele ano, Tancredo foi internado em estado grave, no Hospital de Base de Brasília, e Sarney assumiu o cargo.


Depois de ser submetido a sete cirurgias — duas realizadas em Brasília e outras cinco em São Paulo —, o político mineiro morreu no dia 21 de abril de 1985, na capital paulista.

Fonte: Acha Brasília

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

DEPOIMENTO

 "Infelizmente, são poucos os brasileiros que sabem exercer e usufruir do seu direito de cidadão em sua plenitude. Parabéns! Ainda bem que podemos contar com pessoas como você."
Pedrina Darcy Pena - professora

sábado, 10 de janeiro de 2015

REFORMA POLÍTICA NO BRASIL

Fonte: alvarodias.com.br

A reforma política é tema recorrente na vida política brasileira. Tanto partidos de direita quantos os de esquerda reconhecem sua necessidade. Por que o Brasil necessita de uma reforma política?

Na verdade, o Brasil nunca teve uma reforma do sistema político. Uma reforma que vá além das questões eleitorais. Uma reforma que possibilitasse o exercício da soberania popular. Temos ainda um sistema político todo centrado no poder da representação e não no poder popular. Temos um sistema político voltado para atender aos interesses do dinheiro e somente depois atender aos interesses da população. Em outras palavras, falar em reforma do sistema político é falar de uma nova forma do exercício do poder, uma nova forma de se pensar e fazer política com novos instrumentos e novos sujeitos.

E aí é que entra as dificuldades:

  • Sistema Eleitoral – voto distrital, eleição proporcional com lista fechada ou flexível;
  • Financiamento de Campanha (publica ou privada);
  • Filiação partidária;
  • Proibição das coligações;
  • Voto obrigatório ou facultativo;
  • Fim da reeleição;

Ihhhhh...

sábado, 3 de janeiro de 2015

POSSE DA PRESIDENTE DILMA (2º MANDATO)

Fotos: fotospublicas.com
Fontes do texto: Portal Terra / Agência Brasil / Correio Braziliense


A presidente Dilma Rousseff e o vice-presidente Michel Temer tomaram posse às 15h30, no plenário da Câmara dos Deputados, para o segundo mandato. Na presença dos presidentes do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros, da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves, e do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, de autoridades estrangeiras, além de ministros de seu governo e outros convidados. Dilma e Temer fizeram o juramento de “manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil”.



Após a sessão no Congresso, a presidente Dilma assinou os termos que dão posse aos 39 ministros do segundo mandato do governo da petista. A cerimônia aconteceu no salão nobre do Palácio do Planalto e começou com a posse do ministro da Defesa, Jacques Wagner. Destaque para o deputado Edinho Araújo, como novo Ministro da Secretaria de Portos.



Assinaram o termo 24 ministros, que assumiram novas funções. Os 15 que permanecem nas mesmas pastas foram convidados a comparecer ao tapete verde. Após os termos assinados, Dilma e o vice-presidente Michel Temer posaram ao lado dos ministros para a foto oficial do novo governo.