terça-feira, 29 de dezembro de 2015

ÚLTIMO TEXTO DE 2015

Fonte: Blog do Eurípedes Dias (Adaptado)

Esta é a última postagem do ano. Acredito que demorei pra colocar aqui o que poderia dizer algo sobre a atual gestão municipal. E o que poderá acontecer em 2016, ano de eleições municipais.

A eleição municipal se reveste de uma importância tão grande. Afinal, é na cidade que as pessoas moram. As demandas da comunidade são satisfeitas ou não a partir do ente administrativo mais perto dela, a Prefeitura, que por sua vez atua em consonância direta com o legislativo, a Câmara de Vereadores.

Uma administração e uma legislatura ruins, tem o poder de atormentar o dia a dia de uma cidade. Afinal, pesa sobre a capacidade (ou incapacidade) deles, decisões sobre temas como trânsito, limpeza de ruas, maior ou menor existência de áreas verdes, e tantos outros serviços públicos que impactam diretamente nossa qualidade de vida.

O resumo é que, embora muitos não percebam, escolher prefeito e vereador é coisa séria, muito séria. Chega o dia de teclar o voto na urna eletrônica e muita gente não tem parâmetros para escolher um nome.

Se os auriflamenses querem morar num lugar bacana, deveriam escolher a Auriflama que existe no discurso da prefeita Ivanilde Rodrigues (PMDB). 

As finanças foram comprometidas. Nos últimos dois anos, se gastou mais do que arrecadou. Em 2014, o déficit foi de mais de um milhão de reais, ante o superávit de quase 400 mil reais, em 2013. Números esses encontrados no Portal da Transparência Municipal (http://transparencia.tce.sp.gov.br/). A rejeição das contas de 2013 é a primeira da cidade a receber parecer desfavorável desde 2004.

No momento em que alguém passa a exercer um cargo público, em especial um cargo de relevo político e de destaque no âmbito municipal como o ocupado pela prefeita, os atos praticados no exercício do mencionado cargo passam a interessar a toda uma comunidade e, dessa forma, podem ser alvo de críticas e ataques.

O cidadão possui o direito de emitir opiniões acerca dos fatos chegados ao seu conhecimento, ainda que de forma distorcida ou imperfeita, não se podendo dele exigir a responsabilidade pela prévia apuração da verdade ou não da notícia sobre a qual pretende se manifestar de forma crítica, como se espera de um jornal ou de uma emissora de rádio, por exemplo.

Portanto, a pessoa pública (diga-se prefeita e vereadores), deve suportar críticas e insinuações acima do que há de suportar aquele que não assume tais responsabilidades.

E o que esperar de 2016?  Por terem eleições (e obras a inaugurar), a cidade tem uma nova chance de talvez se redimir do último pleito, ou de reafirmar os que estão no poder. Principalmente aos vereadores. Esses é que deverão ter uma baita dor de cabeça, quanto estiver cara a cara com o eleitor. E de repensar os seus conceitos para as suas funções legislativas, que são de suas obrigações.

Bom, pra finalizar, que esse Novo Ano que se aproxima seja uma porta aberta para novos caminhos, renovações de fé e muita Paz para a nossa cidade.


Feliz Ano Novo!